The Ink Black Heart - Considerações

O mais recente capítulo da ovacionada série literária, Um Conto de Strike, traz mais uma vez a dubla Cormoran e Robin, presos em outro caso complexo e cheio de reviravoltas.

O sexto livro de Robert Galbraith, "The Ink Black Heart", foi lançado no mercado internacional no dia 30 de agosto. A edição em inglês possui 1.024 páginas e já está disponível na Amazon. O livro intitulado “The Ink Black Heart” (O Coração Negro de Tinta em tradução livre) é escrito por J.K. Rowling sob o pseudônimo de Robert Galbraith, e ainda não tem data de lançamento no Brasil, Editora Rocco, responsável pelos direitos das histórias de Strike em nosso país ainda não deu previsões.

Sinopse 


"Quando a frenética e desgrenhada Edie Ledwell aparece no escritório implorando para falar com ela, a detetive particular Robin Ellacott não sabe bem o que fazer com a situação. A co-criadora de um desenho animado popular, "The Ink Black Heart", Edie está sendo perseguida por uma misteriosa figura online que atende pelo pseudônimo de Anomie. Edie está desesperada para descobrir a verdadeira identidade de Anomia. Robin decide que a agência não pode ajudar com isso - e não pensa mais nisso até alguns dias depois, quando lê a notícia chocante de que Edie foi atacada e depois assassinada no Cemitério de Highgate. Robin e seu parceiro de negócios, Cormoran Strike, são atraídos para a missão de descobrir a verdadeira identidade de Anomia. Mas com uma complexa teia de pseudônimos online, interesses comerciais e conflitos familiares, Strike e Robin encontram-se envolvidos em mais um caso que leva seus poderes de dedução ao limite - e que os ameaça de maneiras novas e horripilantes. Um mistério emocionante e diabolicamente inteligente, "The Ink Black Heart" é uma verdadeira demonstração de proeza."

Paralelo a trama que mostra a vida e o desespero de Edie Ledwell, a co-criadora de um desenho animado assassinada após ser perseguida por internautas que a acusam de ser transfóbica, racista e capacitista. Está a própria autora, publicações no Twitter apontam um paralelo entre a personagem do livro e os ataques sofridos pela própria J.K. Rowling após ter publicado declarações transfóbicas em 2021.

Em entrevista ao podcast “Radio Show”, de Graham Norton, no entanto, a escritora negou que a obra fosse inspirada na própria vida. Ela disse que imaginou que os leitores pudessem ter essa impressão, mas que o livro foi escrito antes que “certas coisas” tivessem acontecido com ela.

“Falei para o meu marido: ‘Acho que todos vão enxergar isso como uma reposta ao que aconteceu comigo’. Mas genuinamente não é”, ela disse.

O quinto volume da série, Sangue Revolto, lançado em 2020, já havia recebido críticas de internautas e ativistas dos direitos LGBTQIA+. Mostra a história de um serial killer que se veste de mulher ao cometer seus crimes.

Na época, a organização de caridade Mermaids, que apoia crianças transgênero e suas famílias no Reino Unido, declarou à CNN que retratar pessoas travestidas como uma ameaça era “um estereótipo batido e até meio desgastado, responsável pela demonização de um pequeno grupo de pessoas que simplesmente esperam viver suas vidas com dignidade”.

Muito embora, reconhecendo que essa composição do personagem possa ter causado desconforto a comunidade LGBTQIA+, de fato, ao longo da história criminal não foram poucos os casos de criminosos que assim procediam, o que nos leva a pensar se o processo criativo, seja ele de qual ou para qual área for, deve se limitar tanto a ponto de não usar aspectos, as vezes factíveis, em sua concepção.
O pseudônimo Robert Galbraith.

Outra polemica levantada recentemente vem por conta do nome escolhido como pseudônimo para publicar a série.

Robert Galbraith Heath foi um psiquiatra americano que praticava experimentos para terapias de conversão que pretendiam “reverter” a homossexualidade dos pacientes. Inclusive o famigerado Tratamento eletro-condutor ou terapia de choque.

No site oficial da série de livros, J.K. Rowling explica o que a levou a escolher este nome: “Escolhi Robert porque é um dos meus nomes masculinos favoritos, porque Robert F Kennedy é meu herói. Galbraith surgiu por uma razão um pouco estranha. Quando eu era criança, eu realmente queria ser chamada de ‘Ella Galbraith’, e não tenho ideia do porquê.”

À CNN, o porta-voz da autora declarou que a alegação de que o pseudônimo teria sido escolhido por conta do psiquiatra americano é “categoricamente falsa”.

Bem, polêmicas a parte, estou louco de expectativas para ler essa nova aventura, fazendo jus aos que foi entregue nos volumes anteriores, não é leviano dizer que Robert Galbraith reformulou o gênero romance policial, conferindo aos personagens mais realidades.

E você, já leu alguns livro da série Comoran Strike? Tem algum favorito? Deixe seu comentário.

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