Como
a bienal do livro no Ceará é uma feira monumental que tem uma ideologia
direcionada para aparar e suprir os gostos dos elementos que fazem o
mundo literário: Editoras, livrarias, escritores e leitores (a ordem não
é essa por acaso). Como recriar uma cultura literária em um estado que
já teve gigantes da literatura como José de Alencar, Rachel de Queiroz e
outros, tendo o comércio de livro como um dos mais caros do país?
Qual
o incentivo oferecido para uma cultura onde é mais barato ir para um
pagodão ou baile funk e gastar com álcool, drogas e prostitutas que
buscar entar em uma livraria ou sebo a procura de um livro barato?
A
bienal de 2012 se provou um verdadeiro culto ao deus do mercado, não me
entendam aqui como um marxista, mas como um leitor que com lentes
críticas pode ver que a verdadeira literatura é postade lado em prol de
escritores "famosos", filhos de celebridades ou políticos. A iniciativa e
o espaço oferecido para novos escritores é quase ínfimo ou nenhum.
A
única coisas positiva que vi foi o fator cultural da bienal ser levado
em conta, atrações não faltaram e para todos os gostos, mesmo assim é
triste ver aspirantes promissores a escritores e poetas tendo que vender
livros de mão em mão e até saindo no prejuízo de suas produções por
falta de espaço no evento. Por outro lado são esses os autênticos
escritores de nossa terra, o valentes que dam um olé nos gigantes do
mercado.
Bem, a data está marcada e eu estrei lá mais um vez conferino o evento, até meus amigos.
Boa leitura!
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