Resenha - Assassin's Creed Unity, Oliver Bowden


[ATENÇÃO: HÁ ALGUNS SPOILERS AQUI]


Confira a mais recente adaptação literária inspirada na franquia de games Assassin's Creed. Em Unity, o leitor é novamente catapultado para importantes acontecimentos históricos e posto em contato com filósofos e personalidades ilustres e marcantes. O livro não fica atrás da versão eletrônica, a adaptação  para as páginas está simplesmente incrível e fantástica. Vamos à analise!

Começando pela arte da capa a belíssima ilustração mostra um casal de Assassinos com roupas estilo final do século XVIII (uma dica razoável do cenário), ambos prontos para atirar e mais ao fundo um a distinta silhueta da catedral de Notre Dame (quer melhor dica que esta?). O que é o bastante para os que não acompanham o jogo já fiquem avisados onde as tramas, aventuras e conspirações do VII livro da série se desenrolam.

Unity tem dois pontos principais: o protagonista e o cenário! O cenário muito de vocês já devem ter adivinhado: a Revolução Francesa!


Arno Dorian o Assassino da vez

Arno Victor Dorian, francês nativo da cidade de Versalhes, casa da Família Real Francesa que antecederam a Revolução Francesa. Não sabemos o motivo, mas Arno está em busca de redenção, o que o leva a entrar na Ordem dos Assassinos, sendo sua redenção o principal foco da história, e a Revolução Francesa assim como as Cruzadas, a Revolução Americana e a Era das Navegações, deu um excelente um plano de fundo que invadirá o leitor com um desejo de investigar a própria história dentro do livro.

Aos oito anos de idade perdeu seu pai, um membro da ordem dos Assassinos, e foi adotado por François de la Serre, um pequeno nobre de Versalhes e Grão-Mestre templário da França. De la Serre, um bom homem, acolheu Arno e o criou junto com sua própria filha, Élise, e em respeito a seu inimigo tombado, jamais tentou cooptar Arno para a causa dos Templários. O jovem cresceu com algum conforto, apaixonado pela filha de seu tutor, e envolvendo-se em confusões e altercações devido à sua paixão pelo jogo e pelo álcool (tá me lembrando outro Assassino rsrs) .

Durante o treinamento de Elise para entrar na Ordem dos Templários, quando esta tinha 16 anos. É dado a Arno uma mensagem para entregar a Msr. De La Serre, mas ele coloca-a no seu escritório para assim tentar entrar na festa e encontrar-se para dançar com Elise. Arno foge da festa e nos jardins vê De La Serre a morrer, aí Arno é capturado pelas autoridades e levado para a Bastilha. Aí ele vê nas paredes escritos apocalípticos e impressiona outro Assassino, Brutte, com a sua perícia de combate. O Assassino convida Arno para a Irmandade e ambos escapam durante a Tomada da Bastilha.

Sempre gostei do fato dos Assassinos se locomoverem na maioria das vezes pelos telhado.
Arno regressa a casa e é rejeitado por Elise, que lhe diz que a mensagem que ele era suposto entregar ao seu pai era um aviso para impedir o seu assassínio, e revela-se como Templária. Arno junta-se à Irmandade e pede por uma oportunidade de eliminar todos os Templários que estão envolvidos com a morte de De La Serre, incluindo La Roi de Thumes (O Rei dos Pedintes). O pedido é-lhe concedido por Monsureai, que andava a tentar quebrar a paz entre a Ordem e De La Serre. Depois de matar La Frenience, um dos que tentava prejudicar De La Serre, Arno vai ter com Elise, e descobre que o artesão que conduziu Arno a Frenience era o Sage, e que foi este que ordenou a morte de De La Serre.

O desenrolar da história não para aqui e o final da trama é surpreendente. Por isso pesso desculpa aos meus amigos leitores não não posso tirar de vocês o grand finale desta aventura apaixonante.

Até mesmo um Assassino deve buscar sua redenção.

Veredito


Bowden consegui de novo, (seja lá quem for) se superou. O livro é fantástico. Como fã tanto dos jogos quanto dos livros da série sou muito crítico a adaptações e receoso de continuações, mas posso dizer que este livro foi um dos melhores que já lançaram. A escrita está ótima, a trama muito envolvente, e, para quem jogou, o livro complementou muito a história preenchendo algumas lacunas que deixam o jogador com muitos "por quês" na cabeça. A leitura bastante clara e fluida somada a uma descrição nem um pouco cansativa porém detalhista, fez com que eu terminasse o livro em um dia e maie. Recomendo à todos, principalmente aos estudantes da área de humanas e ao devotos jogadores do game.

Nota: 5 estrelas

Especificações

Título Assassin's Creed
Subtítulo Unity
Autor Oliver Bowden (pseudônimo)
Páginas 364
Edição
Capa Comum/Brochura
Formato Livro
Editora Galera
Ano         2014
Origem Literatura Estrangeira
Idioma Português
Gênero Game, Ação-Aventura, Ficção Fantasiosa

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